Chegam mais e mais notícias de que o supremo vai alterar seu entendimento e a prisão só ocorrerá depois do trânsito.
A mudança parece de encomenda.
Parece existir apenas para beneficiar um único condenado.
Parece...
Só parece.
Por isto a pressão social aumenta dia a dia.
5000 juízes e promotores peticionam contra a alteração.
Isso - por si só - tira boa parte da legitimidade jurídica.
Dá claramente a impressão de que os juízes e promotores desconfiam do STF.
O argumento político vem pela sociedade civil que claramente não aceita a mudança (tão casuística) de entendimento.
Ah... o STF não se guia pela opinião pública, diz um ministro casca grossa.
Ministro tem que ter couraça, diz outro.
Citam Ruy Barbosa: Jesus perdoou o bom ladrão, mas não há perdão para o juiz covarde.
Pausa para Hamlet:
Palavras, palavras, palavras.
Diante desse quadro já complicado, surge um novo/velho player: Os militares (calados desde 1985) mandaram recado.
No Estadao, o general Luiz Gonzaga Schroeder Lessa avisou que é dever militar reinstalar a ordem. Tbm avisou eles não aceitam como presidente (por tabela comandante) um condenado criminal.
Tomara que o STF não faça gracinha.
Não ânsia de salvar um criminoso condenado em segunda instância, vão conseguir destruir nossa frágil democracia.
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