Há 22 anos fomos apresentados a moda dos "Padres Cantores".
Sempre achei aquele "Erguei as mãos" terrível.
Na linha tênue que separa o risível do vexatório.
Pra mim, quem fica dançando e cantando música religiosa (com cara de bobo) é catequista alegre.
Padre é profissão séria.
Tem o poder metafísico de nos apresentar a Ele, bem como dar unção extrema.
Até casar, ele casa.
Coisa séria.
Claro que um Padre pode cantar, mas como "pessoa civil", como Padre fica ridículo.
Se não entendeu o que falo, pense em "Advogados Cantores" ou "Médicos Dançarinos" ou "Jornalista Massagista" e você vai entender.
Enfim...
Passados tantos anos, a coisa degringolou de vez.
Agora temos Juízes Youtubers.
Sim, você leu direito: Juízes que tem um canal no Youtube e se apresentam como "Juiz Tal"...
Pra quê?
Fora exercitar a vaidade, exibir tatuagens, contar vantagem, passar ridículo... nada.
Pelo andar da carruagem, em breve teremos aulas de yoga com Delegados Federais.
Estamos ficando cada vez mais ridículos.
Em tempo:
Por acaso o Proprietário do Blog, este escriba que vos fala, ocupa um cargo público, mas as postagens aqui (todas, absolutamente todas) são da pessoa natural, aquele ser que existia antes de tomar posse, ainda existe e - se tudo der certo - vai continuar existindo após a aposentadoria.
Nenhuma vinculação ao cargo.
Esta, aliás, é a primeira menção a ele.
Apesar que.... pensando bem... eu até que podia inaugurar um novo ramo... talvez no Funk.
Vai que cola.
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