Um bairro popular que se preze tem fofoca, briga de vizinhos e sempre um folgado pedindo farinha pra terminar o bolo.
Nos finais de semana, o som alto vem para lembrar todo mundo da potência do novo aparelho.
Quem tem carro, lava.
O boteco fica cheio a noite e só se bebe pinga.
De vez em quando sai uma briga de mulher por conta de homem.
O sujeito da disputa fica todo garboso.
Os amigos comentam "não sabia que ele tava pegando a Ritinha". "Caboco de sorte". "Ela vai tocar ele de casa?" "Vai nada".
Sempre há alguém que esta bebendo demais e outro (mais velho) que luta para parar de beber.
Um bairro popular que se preze tem muita intriga e baixaria.
Este modelo de convivência foi adotado e replicado nas redes anti-sociais.
Depois da Era da Informação, entramos na Era da Baixaria.
(Basta ver o comportamento lacrador dos políticos eleitos para perceber a tendênia).
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