No auge de sua carreira, entre 1957 e 1963, Mané Garrincha só não jogou melhor que o Rei Pelé.
Jamais o futebol teve alguém que driblasse como ele e não resta dúvida de que é o melhor ponta-direita da história do futebol mundial.
Nem Diego Maradona, nem Lionel Messi, foram capazes de fazer o que ele fez no Botafogo e nas Copas do Mundo de 1958 e 1962.
Coisas que não digo em conversas com estrangeiros, simplesmente para não ser rotulado como pacheco, como ufanista.
O mundo não o coloca entre os três melhores de todos os tempos, há poucos registros de suas diabruras, e há até especialistas que cometem o crime lesa-futebol de não escalá-lo numa seleção dos 11 melhores de todos os tempos.
Acredite que a vantagem de Maradona sobre Garrincha é a mesma de Messi sobre o conterrâneo, a da longevidade no pódio.
E aí, não há dúvida, os dois argentinos levam vantagem sobre o Mané.
Sem se dizer que sucesso obtido na Europa, o que faz diferença.
O paralelo mais recente que se pode fazer é com Ronaldinho Gaúcho, que também reinou por menos tempo, mas, no auge, foi comparável a Diego, a Lionel e a Mané.
Garrincha perdeu para o álcool, Maradona para a cocaína e Ronaldinho para as baladas em geral.
Pelé e Messi escaparam das armadilhas dos prazeres proibidos da vida mundana.
Daí serem os dois melhores.
Mas o Mané…
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