terça-feira, 30 de abril de 2019

Festival Anual de Citações

Fui reler o conto A Cartomante de Machado de Assis.
Parei na primeira frase.
Numa citação de Hamlet.
Daí o Príncipe voltou com tudo na minha mente.
Prepare-se, porque começa agora o Festival Anual de Citações de Hamlet do Aleivosias.

Pra esquentar, lá vai um To be, or not to be.

"Ser ou não ser" não é uma frase bonita, mas uma reflexão sobre a vida, a morte e - pq não - sobre nossa única real escolha: viver e lutar ou morrer e descançar.
Por isto o monólogo acontece em um cemitério; por isto a caveira na mão.
Seria melhor traduzida como Existir ou não existir. Só que perderia toda poesia.

Autodescrição

"Sou arrogante, vingativo, ambicioso; com mais crimes na consciência do que pensamentos para concebê-los, imaginação para desenvolvê-los, tempo para executá-los."
Hamlet (sempre Hamlet).

"Açucaramos até o demônio"

Parece propaganda sincera da OAB, mas é mais um trecho de Hamlet.

Melhoras Zelador


Caro Zézinho Riêra,
O Viver é Perigoso faz falta.
Boa recuperação.
Aguardo diariamente o retorno das postagens.
Abs
Anselmo

Vergonha Alheia


Pensando que é trolagem de internet?
Segue nota oficial do MP-RO:

"Caros colegas ,
Informo que a divulgação do vídeo institucional nas mídias sociais na data de ontem foi feita sem a prévia aprovação da Administração Superior. Após  a veiculação e tomando conhecimento de seu conteúdo, verificou-se que a abordagem publicitária não guarda pertinência com a magnitude das atribuições institucionais e de seus membros, motivo pelo qual determinamos sua imediata retirada de todas as mídias sociais.
O membro do
Ministério Público não pode ser confundido com personagens de ficção, pois sua luta acontece no dia a dia, na sociedade contemporânea, e tem por finalidade a defesa da ordem pública e dos interesses sociais, respeitando a constituição e as leis , buscando romper as   barreiras que impedem o exercício da cidadania plena."

Hamlet, sempre Hamlet

HAMLET: Pode-se pescar com um verme que haja comido de um rei, e comer o peixe que se alimentou desse verme. 

O REI: Que queres dizer com isso? 

HAMLET: Nada; apenas mostrar-vos como um rei pode fazer um passeio pelos intestinos de um mendigo.

Imperadores

Vivi o suficiente para conhecer 3 imperadores do Japão... acho que to ficando velho.

Enquanto isso, Queen Elizabeth continua impecável. Há quem diga que ela irá participar de uma ultramaratona no Saara, mas parece que é exagero, parece...

A Justiça como valor inatingível e o Direito como o meio de estragar tudo

Alexandre Nardoni, condenado por matar a filha Isabela, poderá sair no Dia dos Pais.
Ta de sacanagem, né?...

Libertação dos Libertadores

Mais uma vez a América do Sul precisa ser libertada de seus ditos libertadores.
Torço muito para que o ditador Maduro caia hoje.
Quanto mais rápido melhor.
O sofrimento do povo venezuelano precisa acabar.

Será que agora vai?


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Será que desta vez o ditador cai de Maduro?

domingo, 28 de abril de 2019

Antonio Conselheiro na bicicleta

Ninguém em Itajubá acredita nas grandes enchentes, só eu.
Por isso moro num morro.
Voltar pra casa de bicicleta cansa.
Quando externalizo minhas previsões de dilúvio, sou - com razão - ridicularizado.
São 20 anos de terra seca.
A cidade crê na calha do rio, eu creio no vale.
Infelizmente, tenho certeza de estar certo, mas meu discurso soa como o de um beato, um Antonio Conselheiro a pregar que o sertão vai virar mar.
Pra mim, a cidade tem grandes enchentes a cada 10 anos.
A última foi em 2000.
Lá se vão 19 anos sem inundações.
20, se pensar que a estação da chuva já passou.
É muito tempo.
Todos esqueceram.
Creem em obras reais ou imaginárias de prefeitos.
Lamento, prefeito pode muito, mas ninguém segura as águas.
O Vale do Sapucaí é plano, porque o rio assim o fez. Cavucando o Alto da Mantiqueira.
Em Itajubá, tudo o que é plano, é inundável.
Por acreditar nos meus (tristes) vaticínios, moro no alto de um morro, enquanto a cidade se esbalda na delícia do plano.
E assim, reclamando e prevendo, Antonio Conselheiro volta pra casa de bicicleta.

Armadilha de o sucesso

Belas peças publicitárias embalaram a indústria do tabaco.
Pra mim, de longe, os comerciais do holywood eram os mais bonitos e eficazes.
Esportes radicais, pessoas bonitas, nenhum cigarro sendo acesso.
É verdade que muita gente começou a fumar iludidas por este sonho, outros foram aprender voo livre, mas o que me importa hoje é a beleza das propagandas.
Se  estiver pronto(a) pra ver 10 minutos de pessoas felizes e saudáveis, aperte o play.
Confesso que eu não aguentei ver até o final.





quinta-feira, 25 de abril de 2019

Vida Inteligente no STF

"A autoridade depende de confiança e credibilidade".
Min. Barroso

Metaforas

Com Lula eram as metáforas de futebol.
Com Bolsonaro são as metáforas de casal.

O Fim da Inocência


Chega uma idade em que você percebe que irá se tornar como seus pais.
É o grito "não" de Luke Skywalker no final de O Império Contra Ataca, na famosa luta com Lord Darth Vader; é o grito do menino com camiseta do Lenine.

A Lei


Sangue ruim



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O despertador desperta.
5h50.
Sonolento levanto: Gabriela, enteada do meu Amigo Fabiano, me espera. Preciso ser rápido.
Vamos de carro pra Pouso Alegre.

Pra quem não conhece, uma cidade industrial que fica na Grande Itajubá.
O Hemocentro da região (como tudo mais) fica lá.


Vamos doar sangue e cadastrar a medula óssea.
Atos mínimos que podem ajudar alguém em algum canto do mundo: um menino vietnamita; uma senhora italiana; um adolescente cearense; uma jovem vizinha.

Há muito gostaria de fazer isso e sempre invento uma desculpa.
 Depois que Itajubá perdeu seu hemocentro ficou mais difícil.
Combinar com a Gabi me deu ânimo para ir (leia-se: me impediu de desistir).
Sinceramente, não confio na minha disposição as 6 da matina.

Chegamos.
Entramos no lugar... uma senha e senta-espera.

3 horas depois bate arrependimento.

Visualizo a felicidade dos pais do menino vietnamita.

Chamam meu nome.
Entro pra uma entrevista próforma antes da doação de sangue.

"Você foi preso?"
"Tatuagem?"

"Drogas injetáveis?"
"Sexo com algum invertebrado raro e em extinção?"

Só pergunta cabulosa e eu só no "não", "não"...

"Doença?"
- Alopecia, respondo.
Minha eterna mania de querer fazer o outro rir.
Tenho sucesso: a enfermeira ri.
Obviamente que ela não considera calvície uma doença de verdade. Aliás, nem eu.
"Usa algum remédio?"
- Minoxidil.
"Toma?"
- Aplico. 10 gotas antes de dormir. Uma loção capilar.

Mais perguntas.
Sigo no "não", "não", "não".

Ela imprime um papel e me entrega: RECUSADO.
Como assim?
Saio da sala desolado.
Vou cadastrar a medula, mas queria doar sangue também.
Sangue de qualidade, moço de família, nível superior, baixos níveis de sódio, com catequese e tudo.

Recusado.

Bate uma sensação estranha.
Gabriela também foi recusada: tireoide.
Uma senhora do lado informa que seu sangue também foi recusado: cirurgia no fêmur.
As duas me olham.
Sou aparentemente saudável..
Finjo não entender o olhar...
Qual motivo?, Gabi verbaliza.

Anselmo, pensa rápido... dá pra inventar uma mentira: maratona; tatuagem secreta; corte com faca numa briga em bar; mordida de tubarão....
Penso mais.
Melhor dizer a verdade.

Minoxidil.

Meu sangue foi recusado pela minha loção capilar.
Nada mais humilhante.
Sou um desastre.

Coral... se não for pra ser assim, nem quero


quarta-feira, 24 de abril de 2019

O Anjo de Pau Grande/RJ


Quando li a biografia do Garrincha, passei 200 páginas rindo e outras 200 chorando.
Do céu ao inferno.
Garrincha viveu extremos.
Mas, como meu amigo Ted, não sou chegado em futebol
Anos depois... mexendo no youtube a toa, assisti os dribles do Mané.
Minha caçula tava junto e adorou.
Foram 5 minutos de perguntas sobre o jogador e o time.
Pronto... sem nenhum estímulo ela se tornou botafoguense.
Não tive outra escolha a não ser acompanha-la.
Continuo gostando pouco de futebol.
Ao contrário de Helena, que é fanática pelo Botafogo.
Qualquer dia desses, animo e entro na única torcida organizada do Botafogo que aceita torcedores com menos de 60 anos.
Até me vejo na Kombi da torcida.
8 botafoguenses saudosos do Garrincha, o maior ícone e poeta do futebol mundial.
Certamente não foi melhor que Pelé, Maradona ou Zico, mas quem se importa?

Talento Itajubense


terça-feira, 23 de abril de 2019

Tratamento e "Éramos 3"

Estou em tratamento para diminuir o vício de celular.
Por tabela, há menos postagens no blog.
Espero que meus 5 leitores fiéis entendam.

Você não leu errado não.
Agora somos 5!!
Um aumento de 40% no número de leitores.
Ueba!!!!!
👏👏👏👏👏👏👏😁😁😁😁😁
Acho muito legal isso (a qualidade e a fidelidade dos leitores).
De verdade.
Obrigado.

Como a Pornografia mudou o mundo


domingo, 21 de abril de 2019

Palavra do dia: Distopia

Distopia: lugar ou estado imaginário em que se vive em condições de extrema opressão, desespero ou privação; antiutopia.

sábado, 20 de abril de 2019

Area tranquila pra pousar: só um pouco de casas e fios de alta tensão


Pra quem acha que ciúme é prova de amor


Balão em Itajubá

Nada é tão ruim que não possa piorar.
Não bastasse os problemas da nossa cidade, inventara de soltar balões.
Tomara que a moda não pegue.
Imagens de ontem no Clube Itajubense (sede campestre).


O Brasil não pode parar

Os caminhoneiros estão ameaçando parar novamente.
É direito deles.
Parar é um direito.
Agora... proibir que outros caminhoneiros trabalhem é um absurdo.
Fechar as rodovias é terrorismo.
Causar o caos não é direito de ninguém.
É direito nosso evitar barricadas, multar e guinchar veículos parados em locais proibidos.
Tomara que desta vez a sociedade não bata palmas pra esses loucos dançarem.

quarta-feira, 17 de abril de 2019

O povo tem cada uma...


Isto não é um centro de treinamento de testemunhas de Jeová.

E não se fala mais nisso.

Portugal


Belocard revogado

Minha família de Monte Belo resolveu fazer sua própria lava jato.
Nesse momento, umas 30 pessoas se dividiram em 2 grupos: acusadores e acusados.
Eu tomei a neutralidade e defendo o direito de defesa.
Nao vou acusar ninguem sem o menor indicio.
Traduzindo: estou no caminho certo para ser odiado pelos dois lados.
Resultado: meu Belocard foi revogado
Nada de Monte Belo no feriado.

Então....

Ouvido nos comentários do Viver é Perigoso, claro:

"Não é curioso que, quando todas as publicações do mundo usavam trechos da Lava Jato com acusações sobre Lula, Temer, Aécio, Eduardo Cunha e uns “trocentos” outros políticos, o Supremo não censurou ninguém?" Clóvis Rossi na FSP

Teste

Quem foi o vice de JK?










João Goulart, mas ninguém lembra.

Trilha Sonora para a Censura

Esse é o clássico "clipe do Fantástico".

Se quiser ouvir só a música:


" Ele é o amigo do amigo do amigo... Agora vocês sabem com quem estão falando".

Como uma música lançada em 1990 se torna atual em 2019?

Liberdade de Expressão

Tudo é livre, desde que se refira as pessoas certas.

terça-feira, 16 de abril de 2019

Amigo do Amigo


Argentina 1985

Boatos apontam para um iminente congelamento de preços na Argentina.
Seria a volta do Austral, Afonsin?...
Francamente...

Valorize


Jogo de Estratégias

A PGR pediu informações sobre o inquérito das fake news.
Nada foi enviado.
Diante do imbróglio, a PGR atuou sem atuar ao - simplesmente - arquivar tudo.

Isso em juridiquês pode ser traduzido como "Quem pariu Mateus que o embale".
A conferir...

O desempenho do brasileiro em Matemática melhora a cada dia


O Censor

Gente...
E o STF?...
Censurou O Antagonista ontem por fake news.
Hoje faz operações pra saber quem vazou documento sigiloso.
Peraí...
É fake news (notícia inventada) ou vazamento de informação sigilosa?

segunda-feira, 15 de abril de 2019

Não se pode fugir da Matrix

No Brasil atual, esta cena clássica de Matrix ganhou outra conotação:
Pilula vermelha para petista (lulalivre)
Azul para bolsomignon (mitomito).
Não existe meio terno.
Maniqueísmo nível hard.

Publicidade Gratuita

A intenção era censura, mas o STF deu a maior publicidade gratuita da história para um site de notícias.
Só se fala em Crusoé e Antagonista.

Grande Bauhaus

Li agora no (ótimo) blog Viver é Perigoso que a Escola de arte vanguardista de Bauhaus vai completar 100 anos.
Culto e letrado que sou, jurava que Bauhaus era uma pessoa.
Sim, pra mim era uma pessoa, tipo Van Gogh.
Definitivamente, sou uma anta.

Mineiro de Monte Belo


Sua cidade tem uma música feita pra ela por Tião Carreiro e Pardinho?
Não se ofenda... é só uma pergunta.

Belocard

Semana Santa é época de visitar Monte Belo.
Quem quiser, pode vir comigo.
Monte Belo é simplesmente a cidade mais bonita e mais legal do mundo.
Pode visitar, só não pode querer morar lá: as regras de imigração sao rigidas e os Belocards estao suspensos.


Nem todo herói usa capa


Censura do STF


O Verdadeiro Isolamento


Nossa Senhora em Francês

O mundo esta atônimo e triste pelo incêndio da Catedral de Notre Dame de Paris.
Conheci a igreja mais famosa do mundo por acaso.
Nem tenho fotos da ocasião.
Quem visita Notre Dame e não tira fotos?
E olha que Notre Dame é minha Igreja favorita e não tem nada a ver com Paris, ou beleza, ou isso ou aquilo.
A catedral dedicada a Mãe de Cristo tem relacão com minha própria Mãe.
Vamos ao caso...
Tudo começou num dia normal de turismo.
Íamos (eu, Mamãe, minha Irmã e Namorada) conhecer o Louvre.
Na porta do museu, minha Mãe desmaiou: seu coração teve uma crise de arritmia.
Pra quem vê de fora, a arritimia é igual a um infarto.
Embora o coração continue batendo, o sangue não circula.
Uma válvula cismou em fechar e teimava em não abrir.
Desesperado, o coração bate mais rápido, mas sem girar o sangue.
Os pompiers foram chamados por nós aos gritos.
De sirene ligada, minha Mãe foi levada ao hospital mais próximo pelos bombeiros (despreparados... nem parecia primeiro mundo).
A intenção era o Louvre, mas conheci mesmo o pronto socorro de um hospital lindo (mas com um nome estranho): Hotel Dieu.
Hotel?
Pronto de socorro bem meia-boca, aliás.
Mamãe quase morreu.
O médico só olhava.
Os bombeiros só olhavam.
Foi aterrorizante
Do jeito que desmaiou, Mamãe acordou.
A válvula abriu e o sangue voltou a circular.
Ufa...
Livre, leve e solta ela despertou pronta pra correr uma maratona.

Atordoados, saímos do Hotel-Dieu e - andando sem rumo.
Ninguém falava nada, apenas andávamos.
Nisso, demos de cara com um trem muito bonito: Notre Dame.
Linda, gótica, expetacular.
Encontrar com a Igreja naquele momento, foi algo estranho e divino.
Mamãe estava viva na Catedral da Nossa Dama.
Agradeci.
Eu era bem ateu naquela época, mas milagre era milagre.
Eu era ateu. Não era bobo, nem louco.
Pelo sim, pelo nao, doei todas as moedas que tinha no bolso.
Seguimos viagem.
Notre Dame me devolveu Mamãe.

Triste ver a Catedral ser consumida em chamas.
Depois de apagar as chamas, resta a Humanidade reconstruí-la.
Vou visitá-la novamente.
Me dei conta desta necessidade hoje.

(Percebo que o tema mexe comigo.
O texto não tem muita coeréncia.
Entendo.
Não vou lutar contra isso: foi um dia muito tenso)

domingo, 14 de abril de 2019

Itamar, o Improvável


Ta desligado. Certeza...


Data venia a genética


Minha família é feita de Dentistas.
Começou com meu Tio-Avô "Nem" (Francisco); depois minha Mãe (Sonia Dentista), meu Pai (Dorival); minha Esposa (Marcela); meus Tios - os irmãos de minha Mãe - Tio Lampio e Tia Elaine.
Primos tem o Carlinho do Tio Zeca (formado na mesma turma da minha Mãe); seu irmão Armando.
Tem também o Alfredo da Tia Lacy; o Binho  do Nenem; o Alex do Tio Lampio...
Devo estar esquecendo muitos (o irmão caçula do Armando; a irmã do Binho, etc.)

Gente boa e competente que tem (ou tinha, para os 3 que já se foram) o hábito de reclamar do protético e de dores nas costas ou mãos.
Nesse ambiente, foi um problema quando  - aos 15 anos - disse que queria ser advogado.
Vou lhes contar um segredo: Advogado é muito mal visto.
Pior entre os profissionais da Saúde.
Claro que sei os motivos disso acontecer: alguns reais, outros por pura antipatia.
Para me dissuadir da escolha tentaram de tudo.
Quando, enfim, entrei na universidade, o discurso mudou:
- Ele vai ser juiz, diziam esperançosos.
Advogado, rebatia eu.
Daí ouvia calado: "ele não leva jeito: muito certinho. Advogado bom é meio malandro".
Sou meio bobão mesmo, mas a esperteza não é o único caminho na Advocacia.
Aliás, a considero o mais curto.
Há muito adotei por princípio nunca mentir no trabalho: manipulo a verdade e silencio alguns pontos, mas nunca minto.
Na prática, isso é quase a mesma coisa, mas me permite dormir tranquilo (Cada um acredita no que quer, nao é mesmo?).
Enfim...
Apesar de ter a advocacia tatuada na alma, sou um dentista por nascimento.
Tenho os mesmos cacoetes: inclusive não gostar de advogados.
Ainda farei Odonto e montarei meu consultório: só para reclamar dos atrasos dos protéticos (deve ser muito gostoso).

sábado, 13 de abril de 2019

Vitória de Pirro

 Pirro era o general que comandou o exército grego, na campanha pelo controle da Magna Grécia.
Após ter vencido a Batalha de Ásculo contra os romanos, em 279 a.C., com um número considerável de baixas, e ao ser felicitado pela vitória, teria dito: “Mais uma vitória como esta, e estou perdido”.

sexta-feira, 12 de abril de 2019

Porque

Se campo meu e bola minha, eu acabaria com as regras do porque.
A partir da minha lei, estariam abolidas o por que, o por quê e o porquê.
Apenas o porque: junto e sem acento.
Porque a gramática foi inventada apenas pra humilhar pessoas.
Esta mais que na hora de ser extinta.

O chato dos chatos

Entram num elevador um ateu, um vegano, um fundamentalista cristão, um advogado, um sindicalista, um filiado do partido Novo, um ciclista e um praticante de crossfit.
Sim, sabemos que todos são chatos.
O elevador estraga e fica parado por dias.
Quem é o último a tentar o suicidio?

Delay funebre

Maestro Zézinho morreu em 2010 e só agora fiquei sabendo...
Perda lamentável.
Deus o tenha.

Veneza


Maestro Zézinho

No Qual é a Música havia um quadro chamado Leilão das Notas Musicais em que o jogador deveria adivinhar a música com poucas notas: sete no máximo.

Silvio perguntava "Quantas notas?"
E quando alguém trucava, ele falava "Maestro Zézinho, seis notas para Nahin"...

Hoje Bolsonaro interferiu nos preços da Petrobrás.
Parafraseando Silvio, Qual é o nome do presidente?

DILMO!!!!

Estamos ferrados...

(Não) Falou pouco e (não) falou bonito

Fica tranquilo que pra mim também foi uma tortura.
Este discurso pseudo-profundo, por meio de junção de palavras de diferentes campos semanticos (inclusive substantivos de anatomia) com uso e abuso de sufixos exóticos...
Cultura não é falar chávena no Brasil e xícara em Portugal.
Cultura é exatamente o contrário.
Embora "pequeno almoço" seja o mesmo que "café da manhã", é preciso simplicidade para escolher as palavras.
Enfim, esta fala rebuscada e vazia é tudo o que abomino em um discurso.
A longa fala do Mr. Cavanhaque poderia ser resumida num "Sucesso a Mateus Passos, novo presidente da câmara de Valência".

IX


quinta-feira, 11 de abril de 2019

Sapataria Carioca

- E aí... o 37 serviu?
- Não. Ficou apertado.
- Peraí que vou pegar o 38.
Pânico e correria.
- Volta senhor.... eu tava falando do sapato.

Danilo Livre

Não estou falando de santos, mas vamos lá...
Quando presidente, Sarney foi vítima de piadas e calúnias das mais diversas.
Itamar (o melhor presidente que vi - e o mais improvável também) sofreu bulling.
Temer não teve um dia de descanso.
Bolsonaro já apanhou por umas 7 gerações.

O que eles têm em comum?
Não eram da esquerda e jamais perseguiram quem fez piada (por vezes grosseiras) com suas figuras públicas.

Já Lula quis expulsar do país o jornalista que escreveu que ele tomava todas.
Recentemente Danilo Gentili foi condenado por fazer uma piada (possivelmente grosseira) com uma deputada (adivinhem...) do PT.
O limite do humor é a esquerda.

terça-feira, 9 de abril de 2019

Análise da cena inicial dO Poderoso Chefão


10 dias mágicos na Bahia


Carrinho


A solução para todos os problemas

Choveu no verão.
Culpa do aquecimento global.

Itajubá na Cote D'Azur

A reforma da previdência veio para acabar com as distorções entre pobres e ricos.

A pergunta é: Quem é rico?

Segundo a PEC, os brasileiros com renda superior a R$ 2.231,00.



Isso me acalmou um pouco.
Eu pensava que morava num país de terceiro mundo, mas percebi que vivo em um país rico.
Conheço várias pessoas que ganham 2.300 por mês.
Só gente rica.
Fina
Granfa.
Sinceramente, já me sinto em Mônaco.

Uaicard


segunda-feira, 8 de abril de 2019

O índice olímpico

Sinto-me como se tivesse 20 anos pra quase tudo, exceto pra beber.
Hoje pequenas doses de alcool acabam comigo por dias ou semanas.
Vodka me dá até febre (sério).
Muito diferente do passado.
Estranhos, tímidos e desengonçados, minha turma bebia muito.
Tínhamos certo medo das mulheres e este medo passava com o alcool.
Esse sentimento deve ter levado muita gente ao alcoolismo.
Felizmente escapamos (por pouco).
Enfim...
Em 1992, nas semanas que antecediam a olimpíada de Barcelona, fizemos um campeonato de virar garrafão de vinho tinto vagabundo.
Estávamos na frente do cemitério (ah... era o local da moda em 1992... vai entender).
Aguentei 30 segundos de vinho no gut-gut e repeti a marca em umas 3 ou 4 tentativas.
30 segundos era apenas o índice olímpico.
Esqueci até quem eu era.
Meu amigo Dudu foi o campeão com 1 minuto.
Nada nada era fácil 1 litro de vinho de virada.
Como grande astro do gole, Dudu nem suou pra obter este recorde e também repetiu a marca algumas vezes.
Depois fomos pra Beco, uma mistura de danceteria com lata de sardinha.
Hoje, uma brincadeira dessas, me levariam pra uti.
Em 92, era só um sábado normal.

domingo, 7 de abril de 2019

A melhor primeira volta da história da F1


Não sei se Pelé era realmente isso tudo.
Senna era...

Luís Miguel (original e netflix)



Infame. (Pule essa)

A Febre Tifóide tem esse nome porque tifóide.

A função secreta da gramática

Conserto e concerto são absolutamente fungíveis.
Pode-se falar "conserto dos Beatles" ou "concerto do sapato".
As vezes a gramática é usada apenas pra humilhar pessoas.

Rooftop: são os terraços no alto dos edifícios ou o último concerto dos Beatles


Oração de Santo Agostinho

Dai-me a castidade, mas nao agora.








Na verdade o texto correto é um pouco diferente, mas o sentido é o mesmo: “Daí-me a castidade, mas não ainda.” (Confissões Cap. VII)

terça-feira, 2 de abril de 2019

Como não amar esta cidade


Pragmatismo

Bora ser prático.

O que importa se o Nazismo foi de direita ou esquerda?

Por que relembrar 1964?

Por que publicar vídeo de excessos de carnaval e depois perguntar sobre golden shower?

O povo quer emprego e segurança.
Por isto se elegeu o Bolsonaro.
Pra ter emprego, precisa da Bolsa subir (leia-se: reforma da previdência).
Pra ter segurança, nada melhor que tentar mudar as coisas com o pacote do Moro.
Chega de temas irrelevantes.

Olha que história...

Vários são os relatos de japoneses que continuaram em guerra, mesmo após a rendição.

Inclusive há casos no Brasil.

Mas nenhum mais sensacional (ou louco) que esse.

Li quando navegava pelo blog Viver é Perigoso, claro.

Segue o texto:

O japonês Hiro Onoda, com 22 anos, desembarcou em Lubang, uma ilha das Filipinas. Se viu, não quis saber da belíssima e fina areia branca das praias de Lubang, que 1944 não era ano de turismo. Comando japonês, o tenente Onoda sabia tudo de espionagem, técnicas de guerrilha, sabotagem, propaganda e artes marciais. 

Eis ao que vinha: sabotar o cais e a pista de aterrissagem que os americanos iriam usar para invadir a ilha. O seu comandante, o major Yoshimi Taniguchi, como Deus a Moisés, deu-lhe dois estritos mandamentos: em caso algum se poderia render; não podia, mesmo em desespero, suicidar-se.

Fazendo breve a longa e longínqua história: os americanos tomaram a ilha e Onoda, com três homens, internou-se na selva, sabotando, atacando e matando com a devoção e disciplina de um santo, o inquebrantável espírito de um mártir.

A imparável, cega e surda História pôs fim à guerra, em 45. O imperador rendeu-se, mas na selva de Lubang, o fortuito Onoda continuava aos tiros. Bem deixaram os americanos panfletos anunciando o fim da luta e apelando à rendição. 

Em 49, um dos soldados, Yūichi Akatsu, acaba se rendendo aos filipinos. É, para Onoda, a prova de que a guerra continuava. Caíram na selva, folhetos assinados pelo lendário general Yamashita, reconhecendo a rendição japonesa. Onoda viu neles o dedo insidioso da quinta-coluna. Olhou para os seus dois homens e, num lampejo de vaidade, declarou que estavam orgulhosamente sós. 

Em 52, o governo japonês espalha pelas florestas de Lubang cartas e fotografias dos familiares dos três soldados. Em cada linha, a treinada inteligência de Onoda descobre falsidades.

Em 54, o cabo Shoichi Shimada é abatido em combate. São agora apenas dois, comem mangas, cocos, algum animal morto. E continuam em guerra contra o mundo. Em 1972, 27 anos depois do fim da guerra, ao tentarem queimar a colheita de arroz de uma aldeia, o soldado de primeira classe Kinshichi Kozuka é morto pelas milícias camponesas.

Inabalável, Onoda prossegue a luta sozinho: o Império japonês não se rende.

Em 1974, Norio Suzuki, decide sair a procura do tenente Onoda. Infiltra-se na selva de Lubang e encontra-o. Onoda reconhece, por fim o fim da guerra, mas só aceita render-se se o seu comandante cumprir o que lhe prometeu 29 anos antes: 

- Passem dois ou dez anos, voltarei a contatar contigo.

Já civil, o comandante Taniguchi fardou-se de novo e veio libertar Onoda da sua missão.

A 9 de Março de 74, o tenente entregou uma espada, a espingarda Arisaka 99, munições e granadas de mão. Sozinho, combatera 29 anos, matando 30 pessoas, que presumira inimigos. Entregou até o punhal que a mãe lhe dera, para fazer hara-kiri se caísse nas mãos do bárbaro americano.

Regressou com 51 anos ao Japão. Trazia uma saúde de ferro e, esfregados diariamente com fibras vegetais, uns dentes tão brancos como a fina areia de Lubang.

Extraído do texto de Manuel S. Fonseca

Pensa num bairro tranquilo...


Assisti enquanto navegava pelo blog Ah Negão.

Ainda bem que os Pompier chegaram e evitaram maiores danos