No início da pandemia, em mensagens trocadas com um primo, estimei que teríamos 45 mil mortes.
Não tirei o número do nada.
Era a estimativa mais otimista do Imperial College of London.
O número "otimista" me assustou.
Pior era a estimativa pessimista: um milhão de mortos.
Pois bem.
Batemos as 45 mil mortes.
Caminhamos para 70 mil.
Triste demais.
45 mil histórias de pessoas que perderam alguém que amavam.
Sim... é a vida, mas não deixa de ser triste.
O assunto de hoje não é tristeza.
Sinto que a pandemia começa a passar.
O Sol começa a romper a escuridão da noite.
Sinto que o covid-19 começa a virar uma página de história e anuncia a chegada real do século XXI (com o atraso tradicional de 20 anos).
Se o século XX só nasceu de verdade com a Primeira Guerra Mundial, o XXI nasce agora com o covid.
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