Salvador que nada...
Carnaval bom era no Pedregal em Monte Belo.
5 noites (sexta contava) em que se cantava as mesmas marchinhas e se dava infinitas voltas no salão.
Infinitas não é exagero.
Em Monte Belo era melhor, pq tudo lá era melhor.
Dificil competir com o paraíso.
Mas - verdade seja dita - toda cidade de Minas tinha seu clube, com bandas, marchinhas e voltas e mais voltas.
No cantinho, ou no segundo andar, ficava uma mesa com um povo de São Paulo (leia-se: velho com dinheiro). Piravam no whisk e lança-perfume.
Distribuiam os dois.
Ninguem os conhecia, mas surgiam lendas: amigos de alguem, antigos estudantes, parentes do Zé da Nica...
Se pareciam sérios no primeiro dia, no último já eram amigos de todos.
Como o eter, sublimavam depois do carnaval.
No outro ano, tal qual aves migratórias, aparecia um novo grupo com as mesmas características.
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